O Jardim Secreto de Ivy Green - Parte III

 Leia a parte II


Temas que morrem – Clarisse Lispector ( 1969)

(...)Todos os dias Ivy caminhava até seu trabalho, o jornal ficava a 20 minutos de caminhada que ela passava por uma pequena ponte amadeirada que ringia durante seus passos mas tinha um verde que passava um frescor e uma leveza que brindava toda a manhã de Ivy, outra vez aquela borboleta passava por ela e por um instante se sentiu tonta, se apoiou no corrimão mas após alguns segundos ela retomou sua caminhada e seguiu viagem, no decorrer dia passou normalmente sentada na sua cadeira de escritório dedilhando o teclado e suando frio quando desfaleceu no chão e um colega ao lado notando chamou: Ivy? Ivy? Pelo amor de Deus responde!! – exclamou ele sacudindo ela.

-- Alguém me ajuda aquiiii!!!

Rapidamente alarmando o pequeno jornal todos se viram preocupados e chamaram a ambulância,no trajeto, enquanto segurava a mão dela seu colega preocupado com tamanha força que ela tinha batido a cabeça e ainda não tinha recobrado a consciência passou a notar seu cabelo castanho claro, suas unhas cor marsela, um vestido um pouco justo amarelo e ali percebeu que nunca tinha notado sua colega de fato, não sabia onde morava e nem como ha menos de 6 meses ela havia parado naquela cidade sem parentes a vista. 

Antes que pudesse se perder ainda mais em indagações sobre a coitada estirada na maca, chegaram ao hospital da cidade e logo foram separados, ele permaneceu na sala de espera do hospital por horas, ele levantava, se sentava, leu uma revista que tava na sala de espera, foi comprar um expresso para espantar o sono quando a médica veio dá noticias a única pessoas que esperava pela saída de Ivy e ficou espantado quando a médica veio lhe contar que acharam um tipo de aneurisma que havia se rompido mas que tinha sido retirado em cirurgia e a recuperação era de uns 2 meses pelo menos, ele boquiaberto não sabia nem o que dizer e a médica tentou conforta lo dizendo que terem prestado socorro rapidamente foi fundamental para um diagnostico preciso pois se tivesse demorado mais o aneurisma talvez fosse tarde demais. 

Ela o sentou na poltrona e pediu que fosse pra casa descansar e que podia visitar pela manhã. Ele passou ainda uns 30 minutos ali tentando processar tudo mas resolveu seguir as orientações da doutora, afinal ele tava exausto e precisava de um banho quente.

Pela manhã antes de bater o ponto no jornal pegou sua bicicleta e foi ao hospital, na porta comprou uns lírios amarelos para Ivy, enquanto colocava as flores no jarro e um pouco de água, ela acordou e ao avistar um homem de costa no seu quarto perguntou: ‘Quem é você?’ Ele se espantou e ao virar rapidamente derrubou o vaso e juntando as flores que restaram levou ate Ivy e se apresentou: -sou o Peter! Trabalhamos juntos!

Ela:- Ah da coluna de casamentos e eventos não é isso?’’ Ambos tímidos deram as mãos e se cumprimentaram, paralisaram naquele momento sorrindo com os olhos e mãos entrelaçadas, Petter pensou em como não se apaixonar por aquela jovem e Ivy desdenhou do amor: -"você tem cara do meu mais novo erro”, ambos embutidos em seus próprios pensamentos guardaram pra si suas ideias pre concebidas e apenas viveram com a porção de felicidade que lhe era entregue todos os dias de suas vida ...







Vanessa P. Diniz

Carrego São Luís no meu coração e transmito meus sentimentos por palavras! Seja Bem Vindo!

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